Agora a travesse a porta
Você é digna de entrar
Quebre um dos sete selos
Apocalipse 6:7
E atravesse a porta
Há cores em toda parte
Canteiros de rosas brancas
Aqui tua mente é o teu deus
Bem vinda a vida leve
Bem vinda a vida livre
Você atavessou a porta
Você está na onda leve
Você atravessou a porta
A porta da sua percepção
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Gotas douradas
E ferveram novamente todos os gases que compõe o ar que respiro agora
Voltaram contra a serra nuvens cinzas grandes como zepelins
Rugidos fortes estremeceram os meu pulmões que agora suspiram com alegria ao olhar em volta
Gotas de Sol espalhadas na grama
Sim...como é bom colhê-las na relva
Encho as mãos e corro
Corro como o vento e me molho de lágrimas de nuvem
Chego agora em minha humilde cabana e me sirvo de chá
Todas as cores estão lá fora se movendo agora
Posso sentir o sabor do vento no pé do ouvido
Agora tudo é tão leve e lento
A beleza é regra para tudo que está diante dos meus olhos
Essa música dos pardais no telhado
Tem o mesmo cheiro da palha que carregam para cá
Essa textura do calor da lareira me faz suar lentamente
Sinto mesu pelos da coluna se arrepiando quando o vento sopra mais forte
Teu retraro na parede pisca enquanto sorri
Gargalhadas tomam conta até me cansar
Me deito cansado agora e olho a chuva parar
Será que os sonhos virão até aqui?
Amanhã de manhã saberei o sentido de tudo
Amanhã será uma bela manhã de sol
Terá ele parado de chorar?
E as nuvens? chorarão de alegria outrora? em uma aurora?
Noite
Cálida noite em teus encantos me conta as horas enquanto cantas
Cantas antes de partir, antes de morrer mais uma vez assim.
cede palco ao que vem de trás dos montes com sua coroa de espinhos sim
eis teu carrasco queimando o pasto dourado de vossa fúria que dura o tempo que descanças,
oh Lua
sim, Lua cheia que derrotas mais uma vez o inferno diário de quem anda sobe as águas.
refresca-me
revigorame
enquanto amo-te
Só
Só
só não há dois e em dois ha só um se dois são um só
mas se és só, sois como vós comum em um só...
sentimento
só não há dois e em dois ha só um se dois são um só
mas se és só, sois como vós comum em um só...
sentimento
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Quem destruiu a Biblioteca de Alexandria
No ano de 332 AC Alexandre o Grande conquistou o Egito e, por causa da admiração que ele tinha pelos egípcios, ele resolveu fundar lá uma cidade. Ele chamou a cidade de Alexandria e ele queria que ela se tornasse um centro de estudos, em que filósofos pudessem ensinar e desenvolver a ciência. Ele criou uma grande biblioteca e os filósofos começaram a colecionar livros com o objetivo de que eles tivessem ali ao menos uma cópia de todos livros já escritos em toda a história da humanidade. Veja que esta tarefa não era fácil, pois antigamente os livros tinham que ser copiados à mão, um a um.
A idéia deu certo e vieram filósofos de vários países diferentes e vários avanços científicos foram feitos. Por exemplo o médico Galeno, que era proibido pela Igreja de estudar o corpo humano na Europa, foi para Alexandria e lá ele descobriu que era o cérebro que controlava o corpo, antes dele o povo pensava que o corpo era controlado pelo coração!
Extraído do blog
ateupraticante.blogspot.com
Um outro matemático chamado Eratostenes afirmou que a Terra era redonda e conseguiu medir o diâmetro da Terra utilizando cálculos de triângulos e sombras. Imagine o cara conseguir fazer isso naquela época, muito antes do Galileu ser atacado pela Igreja.
Eles eram tão modernos para a época que até mesmo uma MULHER filósofa e matemática ficou famosa lá, chamada Hipatia. Ela fez vários avanços na álgebra e foi a inventora do ASTROLÁBIO. Foi com o astrolábio que o Pedro Álvares Cabral mais de 1000 anos depois conseguiu navegar as caravelas para descobrir o Brasil.
Um belo dia a Hipatia falou para o prefeito da cidade que os Cristãos estava tentando dominar o povo de Alexandria, que era pagã e politeísta. O patriarca Cirilo convocou uma massa de cristãos ignorantes e eles atacaram a Hipatia, levaram ela para uma igreja, arrancaram a pele dela viva, arrastaram o corpo dela pela cidade e depois a queimaram. Vários confrontos ocorreram a mando dos líderes cristãos ... a massa popular enlouquecida destruiu a biblioteca, expulsou os filósofos e QUEIMOU todos os livros.
Então da próxima vez que você estiver num hospital rezando para Jesus pra tentar curar a sua doença, lembre-se de Galeno na biblioteca de Alexandria... pois talvez se ela não tivesse sido queimada, hoje já existiria um remédio pra sua doença.
E quando você for pra Igreja dar dinheiro pra batizado, pra casar e para fazer missa de 7° dia, lembre-se do que eles fizeram dentro de uma igreja com a Hipatia. E que o Vaticano usa esse dinheiro pra manter uma biblioteca gigantesca com 15 KILOMETROS de estantes de livros na qual pessoas comuns são PROIBIDAS de entrar. Somente padres pesquisadores têm acesso.
A idéia deu certo e vieram filósofos de vários países diferentes e vários avanços científicos foram feitos. Por exemplo o médico Galeno, que era proibido pela Igreja de estudar o corpo humano na Europa, foi para Alexandria e lá ele descobriu que era o cérebro que controlava o corpo, antes dele o povo pensava que o corpo era controlado pelo coração!
Extraído do blog
ateupraticante.blogspot.com
Um outro matemático chamado Eratostenes afirmou que a Terra era redonda e conseguiu medir o diâmetro da Terra utilizando cálculos de triângulos e sombras. Imagine o cara conseguir fazer isso naquela época, muito antes do Galileu ser atacado pela Igreja.
Eles eram tão modernos para a época que até mesmo uma MULHER filósofa e matemática ficou famosa lá, chamada Hipatia. Ela fez vários avanços na álgebra e foi a inventora do ASTROLÁBIO. Foi com o astrolábio que o Pedro Álvares Cabral mais de 1000 anos depois conseguiu navegar as caravelas para descobrir o Brasil.
Um belo dia a Hipatia falou para o prefeito da cidade que os Cristãos estava tentando dominar o povo de Alexandria, que era pagã e politeísta. O patriarca Cirilo convocou uma massa de cristãos ignorantes e eles atacaram a Hipatia, levaram ela para uma igreja, arrancaram a pele dela viva, arrastaram o corpo dela pela cidade e depois a queimaram. Vários confrontos ocorreram a mando dos líderes cristãos ... a massa popular enlouquecida destruiu a biblioteca, expulsou os filósofos e QUEIMOU todos os livros.
Então da próxima vez que você estiver num hospital rezando para Jesus pra tentar curar a sua doença, lembre-se de Galeno na biblioteca de Alexandria... pois talvez se ela não tivesse sido queimada, hoje já existiria um remédio pra sua doença.
E quando você for pra Igreja dar dinheiro pra batizado, pra casar e para fazer missa de 7° dia, lembre-se do que eles fizeram dentro de uma igreja com a Hipatia. E que o Vaticano usa esse dinheiro pra manter uma biblioteca gigantesca com 15 KILOMETROS de estantes de livros na qual pessoas comuns são PROIBIDAS de entrar. Somente padres pesquisadores têm acesso.
domingo, 21 de novembro de 2010
Jacarandá
Mudo tudo no meu quarto
pinto as quatro paredes de branco
vou guardar todos os velhos quadros
jogo cores aqui e alí, tentando reproduzir teu encanto
As gotas de tinta caem no chão
o contraste me faz viajar
o verde dos olhos, o roxo das flores
sem tremer, sem falar, vou traçar, rabiscar
Jacarandá
Click!
Tem uma garrafa de cerveja em cima da lixeira.
A luz se distorceu a minha volta para que eu focalize teu rosto de longe.
Se eu acertar essa pedra na garrafa, e você olhar, terei uma bela fotografia, embora prefira te fotografar sorrindo.
Teu pescoço se virando e teus olhos retos brilhates aparecem em uma fração de segundos enquanto teu cabelo ainda cai nos ombros com o movimento rápido logo após os estilhaços tocarem o chão e combinar esse som maravilhoso com mais um dos teus encantadores movimentos infinitos embalados com teu corpo enérgico e delicado agora perpetuado em uma Polaroid.
Bela fotografia.
Agora só posso esperar que você me veja e tomara que sorria para a lente. Os clicks frenéticos continuam en quanto você se aproxima olhando com ar de surpresa as imagens ganhando cor caídas na minha frente.
Te focalizo mais uma vez. Desta vez sem câmera e segurando o riso entre os dentes para não te distrair da tua atuação real de mulher viva e livre.
Sem o menor pudor, imagino o corte e os bastidores.
Escrito por
Abhner de Oliveira
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Hoje olhei para as estrelas
Hoje olhei para as estrelas
E procurei por você
Tem muito tempo que eu não te vejo
Eu só queria saber
Onde você está
A minha saudade aperta
Me lembro o dia e do brilho dos teus olhos
Quando você partiu
Oh quando você partiu
Eu fiz um blues só pra você
É bem melhor que lágrimas
Talvez um dia a gente volte a se encontrar
Mas por enquanto eu sigo só
Por enquanto eu sigo só
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Alegria
Eu aqui nesse bar
Lembrava de você
Uma dose pra relaxar
Mas outra pra esquecer
Que um dia foi sensacional
Alegria de viver
Mas agora tudo é tão sombrio
Não queria te perder
Mas a vida pode ser assim
Com você longe de mim
Sei que pode ser assustador
Por isso a força é importante
Que pode estar em outro lugar
E mesmo que eu a encontre
Agora sei que eu não vou achar
Que outro dia eu te veja
Vou de encontro ao luar
E talvez possamos nos falar
Que outro dia eu a veja
Pois você é a alegria
Minha razão meu sofrer
Eu sei que você é minha
E eu não pude compreender
Eu não pude te entender
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Adeus
Eu não quero mais lembrar
Que você não vai voltar
O nosso tempo já passou
O nosso amor já se acabou
Eu vejo um novo mundo uma outra vida
Uma segunda chance de fazer o certo
E mesmo demorando para perceber
Que eu não quero mais você
Adeus...
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Medo
Eu não tenho medo
Vivo como eu quero
Eu não preciso de você
Não suporto isso
Pra que desespero
Que me diga o que fazer
A vida é passageira
Liberdade é tudo
Mas você não quer entender
Você vê sempre o mal
O mundo desigual
Eu só quero te esquecer
Não te quero triste assim
Procurando se encontrar
Vivo sempre atormentado
Eu não quero mais te amar
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Vivo como eu quero
Eu não preciso de você
Não suporto isso
Pra que desespero
Que me diga o que fazer
A vida é passageira
Liberdade é tudo
Mas você não quer entender
Você vê sempre o mal
O mundo desigual
Eu só quero te esquecer
Não te quero triste assim
Procurando se encontrar
Vivo sempre atormentado
Eu não quero mais te amar
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Perdi a conta dos dias
Eu já perdi a conta dos dias que passei sozinho
Eu fico lembrando do dia que te vi sentada ali sorrindo
Vejo um filme em preto e branco no jardim florido
E a saudade que me dava no dia de domingo
Você pra mim
Você assim
Eu não quero mais lembrar
Que um dia acreditei
Que podia te amar
Mas agora já não sei
Você diz tudo para mim
Diz que sou amor
Desde o dia em que parti
Te causei imensa dor
Na verdade não é isso
Quero mesmo é liberdade
Não ligo pro teu feitiço
Não quero a tua amizade
Viajando pelo mundo
Procurando o meu caminho
Minha espada é minha guitarra
Garota eu não te devo nada
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Eu fico lembrando do dia que te vi sentada ali sorrindo
Vejo um filme em preto e branco no jardim florido
E a saudade que me dava no dia de domingo
Você pra mim
Você assim
Eu não quero mais lembrar
Que um dia acreditei
Que podia te amar
Mas agora já não sei
Você diz tudo para mim
Diz que sou amor
Desde o dia em que parti
Te causei imensa dor
Na verdade não é isso
Quero mesmo é liberdade
Não ligo pro teu feitiço
Não quero a tua amizade
Viajando pelo mundo
Procurando o meu caminho
Minha espada é minha guitarra
Garota eu não te devo nada
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Eu e você
Quando te vi pensei
Será que falo com ela
Talvez depois do show
Se ela ainda quiser
Fiquei admirado
Tentei conversar
Te achei tão linda
E meiga
Quem dera fosse outra hora
Talvez você não sofresse
Ao me ver partir
Teríamos o tempo do mundo
Dormiríamos os dias juntos
Te fazeria sorrir
Veríamos o sol nascer
Só eu e você
Cheguei perto dela
Seu corpo tremia
Não tive nem tempo
Já estávamos juntos
Queria você
Do meu lado
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Será que falo com ela
Talvez depois do show
Se ela ainda quiser
Fiquei admirado
Tentei conversar
Te achei tão linda
E meiga
Quem dera fosse outra hora
Talvez você não sofresse
Ao me ver partir
Teríamos o tempo do mundo
Dormiríamos os dias juntos
Te fazeria sorrir
Veríamos o sol nascer
Só eu e você
Cheguei perto dela
Seu corpo tremia
Não tive nem tempo
Já estávamos juntos
Queria você
Do meu lado
Paulo Emílio [Chapeleiro Maluco]
Lembranças [Chapeleiro Maluco]
TODO DIA EU SINTO A SUA FALTA
SEMPRE PENSO EM VOCÊ
JÁ FAZ UM TEMPO QUE EU NÃO TE VEJO
EU QUERIA ERA SABER
SABER QUANDO VOCÊ VAI VOLTAR
TALVEZ POSSAMOS NOS ENTENDER
TENHO TANTO PARA TE MOSTRAR
VIVO SEMPRE A TE QUERER
REFRÃO:
EU NÃO SEI COMO PUDE SUPORTAR
NÃO CONSIGO TE ESQUECER
NÃO HÁ MAIS NINGUÉM QUE EU QUEIRA AMAR
EU PRECISO DE VOCÊ .... PRA MIM
FICO VENDO O AMOR NAS RUAS
LEMBRO SEMPRE DE NÓS DOIS
EU NÃO SEI SE É MINHA CULPA
DEIXO TUDO PRA DEPOIS
VIVO SEMPRE A TE PROCURAR
EU PROCURO UM VESTIGIO SEU
NÃO HÁ NADA QUE ACABE COM A DOR
DE PENSAR QUE PERDI O MEU AMOR
REFRÃO:
EU NÃO SEI COMO PUDE SUPORTAR
NÃO CONSIGO TE ESQUECER
NÃO HÁ MAIS NINGUÉM QUE EU QUEIRA AMAR
EU PRECISO DE VOCÊ .... PRA MIM
Música de Paulo Emílio
SEMPRE PENSO EM VOCÊ
JÁ FAZ UM TEMPO QUE EU NÃO TE VEJO
EU QUERIA ERA SABER
SABER QUANDO VOCÊ VAI VOLTAR
TALVEZ POSSAMOS NOS ENTENDER
TENHO TANTO PARA TE MOSTRAR
VIVO SEMPRE A TE QUERER
REFRÃO:
EU NÃO SEI COMO PUDE SUPORTAR
NÃO CONSIGO TE ESQUECER
NÃO HÁ MAIS NINGUÉM QUE EU QUEIRA AMAR
EU PRECISO DE VOCÊ .... PRA MIM
FICO VENDO O AMOR NAS RUAS
LEMBRO SEMPRE DE NÓS DOIS
EU NÃO SEI SE É MINHA CULPA
DEIXO TUDO PRA DEPOIS
VIVO SEMPRE A TE PROCURAR
EU PROCURO UM VESTIGIO SEU
NÃO HÁ NADA QUE ACABE COM A DOR
DE PENSAR QUE PERDI O MEU AMOR
REFRÃO:
EU NÃO SEI COMO PUDE SUPORTAR
NÃO CONSIGO TE ESQUECER
NÃO HÁ MAIS NINGUÉM QUE EU QUEIRA AMAR
EU PRECISO DE VOCÊ .... PRA MIM
Música de Paulo Emílio
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
surreal
Os músculos já começaram a se contrair freneticamente.
Uma brisa de primavera que sopra fresca e suave, agora é uma explosão de emoção quente como fogo para me deixar vemelhos os olhos, palpitante o coração e respiração ofegante e passo agora para o Surreal, onde tudo é possível inclusive isso.
[beijo]
Nossos corpos se afastam gradualmente e minha mão nem boba nem genial toca-lhe a face e desliza suave enquanto elogio o sabor do teu beijo
[olhar]
[silêncio]
A luz das estrelas se tornam tão intensas que ofuscam as luzes da cidade em meio a uma ventania.
Uma nuvem violenta com a cor dos teus olhos castanhos se aproxima virando por momentos infinitos, nossas vidas de ponta-cabeça.
Abhner de Oliveira
Uma brisa de primavera que sopra fresca e suave, agora é uma explosão de emoção quente como fogo para me deixar vemelhos os olhos, palpitante o coração e respiração ofegante e passo agora para o Surreal, onde tudo é possível inclusive isso.
[beijo]
Nossos corpos se afastam gradualmente e minha mão nem boba nem genial toca-lhe a face e desliza suave enquanto elogio o sabor do teu beijo
[olhar]
[silêncio]
A luz das estrelas se tornam tão intensas que ofuscam as luzes da cidade em meio a uma ventania.
Uma nuvem violenta com a cor dos teus olhos castanhos se aproxima virando por momentos infinitos, nossas vidas de ponta-cabeça.
Abhner de Oliveira
Intensidade
Viver com intensidade
Viver uma vida com você
Eu sei que nossas vidas
São maiores que parecem ser
Vai por mim, pode ser divertido
Tudo estará claro pra você
Se pra você isso não faz sentido
Não há nada que eu posa fazer
Beba da fonte que te revigora mais
Sinta a textura de todos os fractais
Pois quando vem a maturidade
O desejo é viver por muito mais
Intensidade
Abhner de Oliveira [Chapeleiro Maluco]
Viver uma vida com você
Eu sei que nossas vidas
São maiores que parecem ser
Vai por mim, pode ser divertido
Tudo estará claro pra você
Se pra você isso não faz sentido
Não há nada que eu posa fazer
Beba da fonte que te revigora mais
Sinta a textura de todos os fractais
Pois quando vem a maturidade
O desejo é viver por muito mais
Intensidade
Abhner de Oliveira [Chapeleiro Maluco]
Artista francesa pinta véus islâmicos em outdoors
Um artista grafiteiro intriga os parisienses desde 2006, pintando, às escondidas, véus sobre personagens de painéis publicitários no metrô da capital francesa.
Com uma caneta preta, o artista, conhecida como Princess Hijab (princesa Hijab - um dos véus do mundo islâmico) cobre o rosto e parte do corpo de modelos femininos e masculinos em anúncios, deixando apenas os olhos a vista.
'Eu me aproprio de símbolos, no caso, a publicidade e o véu. Com isso, construo a minha alegoria. É um pouco como um ritual, uma performance urbana', explica o artista, pelo telefone, à BBC Brasil.
'No início, eu ficava esperando para ver a reação das pessoas. Algumas se chocavam, outras se espantavam ou ficavam intrigadas com aquilo', conta o artista de rua.
Sexo?
Princess Hijab cultiva um certo mistério sobre sua identidade e recusa-se, inclusive, a dizer se é homem ou mulher.
Ele costuma a aparecer em público, vestido de casaco de moletom e cobrindo a cabeça com um capuz, escondendo o rosto por trás de longas mechas de cabelo compradas em salões de beleza afros da capital.
Sua voz é andrógina, mas as mãos e os braços pouco delicados aumentam as dúvidas sobre seu sexo, que prefere não revelar.
A artista explica que a ideia de 'niqabizar' (niqab é o véu que deixa apenas os olhos de fora) modelos em anúncios no metrô surgiu em 2006, quando trabalhava com moda. 'Eu já fazia roupas que cobriam todo o corpo. Era um pouco como uma burca, mas bem colada ao corpo', conta.
'Paris é a capital da moda. É um ato forte fazer isso aqui', resume Princess Hijab.
Islamismo
O véu islâmico foi protagonista de um grande debate no país, que resultou na sua proibição. Para vários políticos franceses, o uso do véu contraria princípios 'republicanos' e os valores de laicidade do país.
A proibição, em setembro deste ano, do uso do véu islâmico cobrindo todo o rosto em lugares públicos do país, causou protestos em parte da comunidade muçulmana e tem sido utilizada por militantes islâmicos como motivo de ameaças de atos extremistas contra o território francês.
Princess Hijab admite que seu trabalho 'causou um pouco de incômodo no início e poucas pessoas queriam falar dele'.
Ela prefere se manter à margem do debate e se recusa, inclusive, a responder se é muçulmana.
'Eu me posiciono como artista. Nunca pretendi ser a bandeira de uma comunidade', conclui.
Com uma caneta preta, o artista, conhecida como Princess Hijab (princesa Hijab - um dos véus do mundo islâmico) cobre o rosto e parte do corpo de modelos femininos e masculinos em anúncios, deixando apenas os olhos a vista.
'Eu me aproprio de símbolos, no caso, a publicidade e o véu. Com isso, construo a minha alegoria. É um pouco como um ritual, uma performance urbana', explica o artista, pelo telefone, à BBC Brasil.
'No início, eu ficava esperando para ver a reação das pessoas. Algumas se chocavam, outras se espantavam ou ficavam intrigadas com aquilo', conta o artista de rua.
Sexo?
Princess Hijab cultiva um certo mistério sobre sua identidade e recusa-se, inclusive, a dizer se é homem ou mulher.
Ele costuma a aparecer em público, vestido de casaco de moletom e cobrindo a cabeça com um capuz, escondendo o rosto por trás de longas mechas de cabelo compradas em salões de beleza afros da capital.
Sua voz é andrógina, mas as mãos e os braços pouco delicados aumentam as dúvidas sobre seu sexo, que prefere não revelar.
A artista explica que a ideia de 'niqabizar' (niqab é o véu que deixa apenas os olhos de fora) modelos em anúncios no metrô surgiu em 2006, quando trabalhava com moda. 'Eu já fazia roupas que cobriam todo o corpo. Era um pouco como uma burca, mas bem colada ao corpo', conta.
'Paris é a capital da moda. É um ato forte fazer isso aqui', resume Princess Hijab.
Islamismo
O véu islâmico foi protagonista de um grande debate no país, que resultou na sua proibição. Para vários políticos franceses, o uso do véu contraria princípios 'republicanos' e os valores de laicidade do país.
A proibição, em setembro deste ano, do uso do véu islâmico cobrindo todo o rosto em lugares públicos do país, causou protestos em parte da comunidade muçulmana e tem sido utilizada por militantes islâmicos como motivo de ameaças de atos extremistas contra o território francês.
Princess Hijab admite que seu trabalho 'causou um pouco de incômodo no início e poucas pessoas queriam falar dele'.
Ela prefere se manter à margem do debate e se recusa, inclusive, a responder se é muçulmana.
'Eu me posiciono como artista. Nunca pretendi ser a bandeira de uma comunidade', conclui.
Assinar:
Postagens (Atom)