domingo, 28 de novembro de 2010

Gotas douradas






E ferveram novamente todos os gases que compõe o ar que respiro agora
Voltaram contra a serra nuvens cinzas grandes como zepelins
Rugidos fortes estremeceram os meu pulmões que agora suspiram com alegria ao olhar em volta
Gotas de Sol espalhadas na grama

Sim...como é bom colhê-las na relva
Encho as mãos e corro
Corro como o vento e me molho de lágrimas de nuvem
Chego agora em minha humilde cabana e me sirvo de chá

Todas as cores estão lá fora se movendo agora
Posso sentir o sabor do vento no pé do ouvido
Agora tudo é tão leve e lento
A beleza é regra para tudo que está diante dos meus olhos

Essa música dos pardais no telhado
Tem o mesmo cheiro da palha que carregam para cá
Essa textura do calor da lareira me faz suar lentamente
Sinto mesu pelos da coluna se arrepiando quando o vento sopra  mais forte

Teu retraro na parede pisca enquanto sorri
Gargalhadas tomam conta até me cansar
Me deito cansado agora e olho a chuva parar
Será que os sonhos virão até aqui?

Amanhã de manhã saberei o sentido de tudo
Amanhã será uma bela manhã de sol
Terá ele parado de chorar?
E as nuvens? chorarão de alegria outrora? em uma aurora?

Um comentário: